Review / Analise – Discounty

Review

Imagina uma versão de Stardew Valley no qual ao invés de cuidar de uma fazenda, você precisa gerenciar um supermercado. Bem, essa é a proposta de Discounty. 

Disclaimer: Neste review vamos falar muito sobre Stardew Valley, pois é quase impossível não relacionar um jogo ao outro.

Em Discounty, você se muda para Blomkest, uma cidade pequena, e agora você vai ajudar sua tia a gerenciar o supermercado local. Você vai precisar repor o estoque, abastecer as prateleiras, relacionar com os clientes e expandir o seu negócio. 

A gameplay é o maior destaque do jogo. Esse é um daqueles jogos que começa bem simples, pode até parecer bobinho, mas com o passar do tempo as coisas vão evoluindo e de repente você já está completamente preso no jogo sem nem perceber quando isso aconteceu.

EXPANSÃO COMPLETA

O jogo traz muitos elementos de  gerenciamento. A princípio, sua única preocupação será manter as prateleiras cheias e atender os clientes. Mas com o passar do tempo, você já vai está tendo que limpar a loja, repor o estoque, levar o lixo para reciclagem, expandir o negócio e se virar em mil funções ao mesmo tempo. 

Além de cuidar da sua loja, você ainda terá que se relacionar com os moradores da cidade, ajudar com problemas pessoais e explorar a região. 

Porém, nem tudo são flores. O jogo possui algumas falhas. O principal e a que mais me irritou foi a burrice artificial dos personagens. 

Em vários momentos, os clientes faziam uma longa fila no caixa esperando ser atendido enquanto o caixa estava vazio. Tudo isso porque o jogo entendeu que a primeira pessoa da fila ainda estava caminhando em direção ao caixa, mas enquanto ela não chegava os clientes ficavam esperando e perdendo a paciência. E um cliente irritado afeta muito na avaliação do atendimento e na progressão do jogo. 

Outro ponto que a burrice dos personagens me incomodou foi em um momento em que eu estava esvaziando as prateleiras para mudar as coisas de lugar e enquanto eu tirava os produtos do lugar, o repositor sempre ia lá e colocava mais produtos atrapalhando o que eu estava fazendo. 

Outro ponto que me incomodou muito foram as missões. No início elas são super divertidas, todas bem elaboradas e com recompensas satisfatórias, mas com o passar do tempo, principalmente após o segundo ato, elas começam a ficar repetitivas, sempre um leva e trás, conversa com um personagem que manda falar com outro e depois voltar no primeiro.

Existem outros pontos negativos que não chegaram a me incomodar, eu apenas acho que poderia ser melhor e acredito que em futuras atualizações esses pontos podem melhorar muito, pois os devs já se mostraram muito dedicados em atender a comunidade. 

O que poderia ser melhor

O jogo tem um mapa muito gostoso de explorar, as regiões vão se abrindo aos poucos de acordo com as missões que você vai concluindo e progredindo na história. Porém, ele acaba muito rápido, bem antes da história chegar ao fim e nisso fica aquela sensação de “quero mais”.

Em vários momentos ouvimos falar da cidade vizinha, Spakliffe, mas, infelizmente, não chegamos a visitar a cidade em nenhum momento. 

Outras coisas que eu senti que poderia ser melhor são os relacionamentos, quase toda interação está ligada a missão, não existe aquela conversa sobre o personagem, desenvolver uma amizade e até mesmo desafetos. 

O último ponto que ficou devendo foi no uso do dinheiro. No início você pode comprar itens para personalizar sua loja e seu trailer, além de itens para melhorar o seu comércio. Mas rapidamente esses itens acabam e o dinheiro passa a ser apenas para reabastecer o estoque. 

No fim das contas, Discount é um jogo que parece prematuro. Ele é bem divertido, mas tem muitos elementos que podem e devem ficar melhores com o passar do tempo de acordo com as futuras atualizações do jogo. No momento é um ótimo nota 7 e com potencial para se tornar um nota 10.

Jornalista | Redator | CEO at  |  + posts

Jornalista por formação e gamer apaixonado de nascimento. Comecei minha paixão no polystation, passei por vários consoles, mas o que mora no meu coração é o PS4 e o PS Vita.

Minha paixão me levou a fundar o Já Joguei em 2020 e posteriormente o Na La7a em 2024 com apenas objetivo, manter vocês sempre atualizado de tudo que acontece no mundo dos games desde noticias, review e tutoriais.