
Anunciado no ano passado (2023), Monster Hunter Wilds já era um dos títulos mais aguardados de 2025, e seu lançamento correspondeu às expectativas. O jogo trouxe muitas novidades para a franquia e já é considerado o melhor jogo para novatos entrarem nesse mundo, e comigo não foi diferente.
Eu sempre tive interesse em jogar Monster Hunter, mas algumas coisas acabavam me distanciando dessa franquia. Para quem nunca teve contato com o jogo e apenas vê em vídeos e materiais de divulgação, Monster Hunter pode parecer um jogo muito complexo, além de ser uma franquia com muitos títulos, o que deixa o jogador perdido sobre por onde começar. Monster Hunter Wilds chegou para resolver esses problemas e atrair novos jogadores para este universo. E, assim como eu, tenho certeza que muita gente teve Monster Hunter Wilds como sua porta de entrada para essa franquia, ou pelo menos está pensando em começar por ele.
Dessa forma, se você ainda está em dúvida se esse jogo vale a pena ou não, vou compartilhar minha opinião como um jogador novato no universo de Monster Hunter.
Antes de mais nada, preciso esclarecer que esta review está sendo feita no momento em que concluí a campanha do jogo, mas Monster Hunter é conhecido por ter um extenso endgame. Assim que eu me aprofundar mais, atualizarei este texto.
História
Monster Hunter Wilds conta com um modo campanha e, pelo que pude entender, isso é uma das novidades da franquia. O modo campanha tem 4 capítulos para zerar e mais dois para concluir a história e entrar de vez no endgame, que é onde o jogo brilha.
Pessoalmente, achei a história bem fraca e com personagens pouco desenvolvidos, mas ela cumpre seu propósito, que é ser um grande tutorial para o que você vai enfrentar após o capítulo 4, que é onde a história acaba e o jogo realmente começa.
Uma coisa que de fato me incomodou foi a dublagem. Não é uma crítica aos dubladores, pois é ótimo que o jogo esteja localizado, e a dublagem em si é boa, mas ela é mal cadenciada. Existem vários diálogos em que o personagem começa uma frase, faz uma longa pausa silenciosa e volta a falar como se nada tivesse acontecido.
Caçadas
As caçadas são o ponto alto do jogo, com diferentes tipos de monstros, desde os menores e mais rápidos até os maiores, mais lentos e extremamente letais. Você terá que se adaptar constantemente para enfrentar cada um, encontrando o ponto fraco, usando o elemento correto, preparando a alimentação adequada e tendo tudo pronto para uma batalha e perseguição que podem durar boas horas.

Combate
O combate do jogo é extremamente agradável, com uma enorme variedade de armas, armaduras, talismãs e acessórios, oferecendo uma gigantesca variedade de builds. Eu, pessoalmente, joguei a maior parte do tempo com dual blades, que oferecem um combate rápido e agressivo em troca de uma defesa reduzida. Mas também pude experimentar outras armas, como arco, espadão e a que mais gostei e usei como secundária, o heavy bowgun (HBG).
O combate do jogo tem uma característica que eu gosto muito: é fácil de aprender, mas difícil de dominar. Isso significa que você vai pegar os combos de cada arma com facilidade, mas até conseguir tirar todo o proveito da arma, vai demorar.
Um ponto que me incomodou no jogo foi a hitbox. Alguns ataques que claramente não deveriam acertar acabam pegando em cheio e causando muito dano.
Outra coisa que me incomodou um pouco e, inclusive, era um ponto que me fazia achar difícil iniciar nessa franquia é o layout. O jogo possui muitos itens que você deve gerenciar e, por mais que ele tente te ajudar com o menu radial, em muitos momentos eu me vi perdido no inventário e com muita, mas muita, informação na tela.
Pontos negativos
Além dos pontos mencionados, outros fatores que me incomodaram foram o mal aproveitamento do DualSense e o fato de exigir conexão constante. Mas, apesar desses pontos, não foi algo que atrapalhou minha experiência de forma significativa.
Endgame
Após finalizar a campanha principal, você de fato começa o jogo, com muitas missões novas, caçadas mais desafiadoras e itens muito mais raros e poderosos, além dos eventos semanais. Estou no começo do endgame e, assim que concluir minha jornada, voltarei aqui para atualizar vocês.

Meu nome é André Gomes, sou jornalista e apaixonado por jogos. Estou no mundo dos videogames desde que me entendo por gente e amo falar sobre.
Adoro falar e escrever sobre games, já tive outros sites e canais falando sobre e tudo isso me trouxe até aqui.
Minhas franquias favoritas são Final Fantasy 7 e God of War, mas amo outros vários títulos que chega a ser impossível escrever todos aqui.