Ex-presidente da Sony dispara críticas ao modelo de assinatura nos jogos

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Para Yoshida, depender só de serviços de assinatura pode travar a criatividade na indústria

A discussão sobre os serviços de assinatura no mundo dos games ganhou um tempero a mais. Shuhei Yoshida, ex-presidente da Sony e uma das figuras mais queridas da indústria, resolveu abrir o jogo sobre os riscos desse modelo. Segundo ele, a centralização nas mãos de quem controla as plataformas pode sufocar a inovação e limitar o tipo de jogo que chega ao público.

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“Se a única maneira de as pessoas jogarem for por meio de assinaturas, isso é realmente perigoso”, disparou Yoshida. E ele não parou por aí. “O tipo de jogo que pode ser criado será ditado pelo proprietário dos serviços de assinatura”, completou. Na visão dele, isso fecha portas para os pequenos estúdios, que muitas vezes são os responsáveis por ideias frescas e revoluções no mercado.

▶️ Opinião — Isaias Costa: Como jogador e apaixonado por essa indústria, não tem como não concordar em partes com Yoshida. A verdade é que o modelo de assinatura é uma faca de dois gumes: ótimo pro bolso do consumidor, mas perigoso pro futuro da criatividade. Se tudo virar um catálogo controlado, a chance de a gente ver menos apostas ousadas e mais do mesmo é bem real. Eu, particularmente, curto a ideia de equilíbrio — serviços ajudam, mas não podem ser o único caminho.

▶️ Crítica e Solução — Isaias Costa: O grande problema é que a indústria parece estar mais preocupada em agradar investidores do que fomentar a criatividade. Se tudo virar meta de engajamento e retenção, os jogos vão começar a parecer episódios de uma série que você nem pediu pra assistir. Uma saída viável seria as próprias plataformas criarem fundos de incentivo e espaços de destaque obrigatórios pra jogos independentes e experimentais. Assim, os serviços continuam atraentes pro público, mas sem sufocar a inovação que faz essa indústria ser tão apaixonante.

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Yoshida também defendeu que a estratégia da Sony, de não lançar seus jogos direto no PS Plus, é mais saudável pro mercado. “Permite que as pessoas comprem os novos jogos e, depois de alguns anos, eles entram no serviço para alcançar uma nova galera”, explicou. Na visão dele, isso gera uma cadeia mais sustentável, tanto pra empresa quanto pros desenvolvedores. E aí, você tá mais no time ‘compra’ ou ‘assina’?

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