Entre promessas não cumpridas, remakes em excesso e preços absurdos, a atual geração tropeça no que deveria ser seu maior trunfo: inovação.
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A geração do PlayStation 5, Xbox Series e Nintendo Switch (sim, ele ainda tá aí no meio) conseguiu a proeza de ser, na minha visão, a mais decepcionante da história dos videogames. E olha que não faltaram oportunidades. Chegamos aqui cercados de promessas de mundos mais vivos, IA revolucionária, tempos de carregamento extintos… mas o que recebemos? Mais remasters, remakes e sequências com cara de DLC turbinada. É um déjà vu constante — e caro.
O problema começa quando olhamos pro salto tecnológico — ou melhor, a falta dele. Historicamente, cada virada de geração trazia aquele impacto visual de cair o queixo. Você ligava o console novo e parecia que tinha viajado no tempo. Mas dessa vez, o salto foi, sem medo de errar, o menor da história. A grande inovação? O bendito SSD, que reduziu os tempos de carregamento. E só. É isso. Não foi no gráfico, não foi na física, não foi na inteligência artificial. Foi no loading. Uma evolução que é muito mais sobre conveniência do que sobre transformar de verdade a experiência de jogar.
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Se você sente que está jogando mais do mesmo desde 2020, não é impressão. Essa é uma geração que até agora parece existir mais no discurso das fabricantes do que na prática. É potente, é bonita, mas é vazia de identidade. E quando um Nintendo Switch, lançado em 2017, ainda bate de frente com os gigantes atuais, é sinal de que algo tá muito errado. Talvez seja cedo pra cravar, mas por enquanto… parabéns à geração mais brochante dos games.
Fonte: Opinião do autor.
